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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-390-0629-8
Editora: Objetiva
Buscar o sucesso é uma meta comum e não há problema nisso. Só que podemos superestimar nossa chance de darmos certo graças ao “viés de sobrevivência”, que acontece porque nos expomos mais ao sucesso do que ao fracasso. Para um músico fazer sucesso, inúmeros outros fracassaram.
Não sabemos disso porque a popularidade vai apenas para os que fizeram, dando a impressão de que é um caminho fácil. A sugestão do autor é visitar o “cemitério dos fracassados”, ou seja, conhecer pessoas que enterraram seus sonhos para desenvolver uma perspectiva mais realista. É um passeio saudável, ainda que triste.
Na busca por alcançar um objetivo, podemos confundir critério de seleção com resultado. Essa é a “ilusão do corpo do nadador”. Muitas pessoas escolhem natação como esporte por terem como inspiração os corpos torneados dos atletas e buscar ter um similar. O que o autor percebeu é que os nadadores não tinham esse corpo por causa do exercício.
Na verdade, o que acontecia era o contrário. O fato de terem corpos naturalmente bem estruturados é o que fazia com que tivessem aptidão para a natação. Para o autor, o mesmo acontece com Harvard. A universidade não deixa os alunos mais inteligentes, mas o fato de já serem inteligentes faz com que sejam selecionados pela instituição.
O autor acredita que devemos ser radicalmente céticos e pessimistas em relação a todas as previsões, principalmente quando forem fruto dos especialistas. A razão é o “efeito excesso de confiança”, quando superestimamos nosso conhecimento e nossa capacidade de previsão. Isso vai desde o faturamento das empresas até as previsões de ações.
O efeito excesso de confiança se funde à diferença entre o que sabemos e o que achamos que sabemos. Quem mais sofre são os especialistas, que costumam presumir que sabem muito sobre o assunto. Homens ainda costumam se superestimar mais do que mulheres.
Quando 50 milhões de pessoas afirmam uma besteira, ela não deixa de ser uma besteira por conta disso
O autor defende que tendemos a achar que algo é verdadeiro quando muitas pessoas dizem o mesmo, por efeito da “prova social”. Só que uma ideia não se torna mais verdadeira quanto mais pessoas acreditam nela. Se um grupo de pedestres olha para o céu aleatoriamente, provavelmente olharemos também.
Se os espectadores de um concerto aplaudirem em um momento específico, nos sentiremos tentados a aplaudir igualmente. A prova social é o que origina o pânico nas bolsas de valores. A publicidade também se aproveita sistematicamente desse efeito. Por isso, devemos desconfiar dos produtos apontados como “os mais vendidos”.
Se assistirmos a um filme ruim no cinema e quisermos desistir no meio, alguém pode expressar uma resistência. Afinal, o ingresso já foi pago e ninguém quer jogar dinheiro fora. O problema é que essa é a falácia do custo irrecuperável. Podemos nos apegar a projetos ruins simplesmente porque demandaram muito dinheiro, energia ou tempo, mesmo sabendo que provavelmente não darão certo.
Só que esse custo já não é mais recuperável e é um erro nos apegarmos a um caminho pouco promissor apenas por isso. A guerra do Vietnã foi prolongada justamente com essa mesma falácia, usando como justificativa os irrecuperáveis soldados sacrificados.
Algumas mulheres recusam bebidas pagas por homens porque não querem sentir que têm a obrigação de ir para a cama com eles para retribuir a gentileza. Isso se baseia no “efeito reciprocidade”, quando alguém dá algo gratuitamente, mas oferece nas entrelinhas a mensagem de que você precisa retribuir de alguma forma.
É o caso das pessoas que abordam os outros nas ruas, dão um presente simbólico e depois pedem uma doação. A oferta lida com nosso senso de culpa. O conselho do autor é: se você for abordado para ganhar alguma coisa gratuitamente, recuse.
Para o autor, a expressão caso especial precisa gerar desconfiança porque pode ser um exemplo do “viés de confirmação”, quando consideramos apenas as evidências convenientes para nosso ponto de vista e ignoramos o resto. O que sobra é chamado de “caso especial” por ser desconsiderado como evidência desconfirmatória.
A gestão de uma empresa que aposta incessantemente em uma estratégia pode comemorar os indícios de que ela funciona e presumir que as evidências contrárias são meramente exceções. Por isso, é preciso ter em mente não a busca pela confirmação da própria teoria, mas sua refutação.
O “viés de autoridade” diz que acreditar cegamente em especialistas pode trazer problemas. Isso acontece porque somos pouco críticos ao ouvir especialistas sem considerar que erram com frequência. A dificuldade de economistas preverem as crises financeiras e, ainda assim, se arriscarem em previsões são um exemplo.
Para o autor, a sociedade está confusa a ponto de autoridades de um assunto orientarem as pessoas sobre outros completamente distintos. Por exemplo, quando um ator de Hollywood como George Clooney recomenda uma máquina de café. O autor defende que precisamos desafiar os especialistas e nunca abandonar o pensamento crítico.
Pagar um advogado, arquiteto, professor de autoescola ou consultor por hora não faz o menor sentido para o autor. A razão é a tendência à hipersensibilidade ao incentivo, quanto as pessoas prolongam o problema para que sejam pagas por mais tempo. Na colônia francesa de Hanói, por exemplo, cada rato morto valia uma recompensa.
O objetivo era controlar uma infestação. Mas as pessoas acabaram por cultivar secretamente criações de ratos apenas para serem continuamente recompensadas. No fim, as pessoas reagem aos incentivos, não às intenções. A dica do autor é simples: estabeleça sempre um preço fixo de antemão.
Já passamos da metade deste microbook e o autor mostra como o fenômeno da regressão à média pode fazer com que nos enganemos sobre a eficácia de uma ajuda profissional. Por exemplo, professores de beisebol, médicos, terapeutas e consultores. A regressão à média diz que um período extremo de alguma coisa tende a ser sucedido por um período médio.
Se tivermos uma dor nas costas mais forte do que a que costumamos ter em um dia específico, no seguinte provavelmente teremos uma dor leve. Afinal, vai regredir à média. Se procuramos atendimento quiroprático no mesmo dia, a melhoria que surge no dia seguinte não tem necessariamente a ver com ele.
Nos apegar às nossas próprias coisas pode ser um problema na hora de vender. Isso se deve ao “efeito dotação”, quando damos mais valor ao que temos simplesmente pelo fato de ser nosso. O resultado é colocarmos preços mais altos no que vendemos do que os itens realmente valem.
O efeito é fácil de observar no mercado imobiliário. Os vendedores costumam superestimar o valor das próprias casas em relação ao mercado. Há uma espécie de mais-valia emocional, ligada ao apego. Isso também se aplica ao mercado financeiro. Podemos perder oportunidades de lucro puramente por sermos apegados aos próprios investimentos.
A busca por alcançar o risco zero pode ser um problema, chamado de “viés do risco zero”. Geralmente, as pessoas investem uma quantia alta de dinheiro para reduzir um risco residual muito pequeno, podendo até aumentar outros riscos no caminho. O autor dá como exemplo a remoção de produtos cancerígenos dos alimentos, diminuindo o risco de câncer para algo próximo de zero.
O problema é que isso estimulou os produtores a colocar outros produtos para substituí-los, que podem trazer outros problemas de saúde, ainda que não câncer. Abandone o risco zero e se acostume com o fato de que nada é, de fato, seguro.
Para o autor, pseudociências como astrologia, grafologia, tarô, quiromancia e sessões mediúnicas exigem desconfiança. A razão é o fato de se basearem no “efeito Forer”. A ideia é fazer afirmações elogiosas e genéricas o suficiente a ponto de o charlatão parecer que descobriu algo específico e secreto sobre você, quando na verdade disse o que serviria para qualquer um.
Falas como “você duvida muito das próprias decisões de vez em quando” ou “você se orgulha por ser um livre-pensador”. Normalmente, os charlatões não fazem afirmações negativas. Só que isso não se aplica apenas aos esotéricos e mesmo consultores de ações empregam o efeito Forer de vez em quando.
A lógica dos “cisnes negros”, como são chamados os eventos extremamente imporváveis e chocantes, intriga os especialistas. A invenção da internet, a queda da União Soviética, o surgimento do Facebook e a descoberta do ouro na Califórnia são alguns exemplos.
Para o autor, os cisnes negros vão continuar acontecendo e, por isso, devemos nos colocar em situações nas quais pegamos carona no improvável. Por exemplo, nos tornando empreendedores, inventores ou artistas e produzindo itens com chance de expansão. Mas se você vende seu tempo e é assalariado, o conselho é o inverso. Passe longe dos cisnes e seja conservador.
O grande cuidado que precisamos ter nas listas de checagem é o fato de estarmos cegos ao que não está nela. Na ciência, isso é chamado de “efeito da presença”. Se sentimos uma dor em alguma parte do corpo, ela só é relevante porque está lá. Os momentos com ausência de dor não são notados.
Uma bela sinfonia pode ser incrível enquanto a ouvimos, mas não sentiríamos falta se ela não existisse. Temos dificuldade de perceber um não evento, somos cegos ao que inexiste. Isso faz com que não valorizemos coisas boas, como a ausência de uma guerra ou de doenças.
Na hora de escolher um hotel, um carro ou um imóvel, sabemos que as propagandas fazem “escolhas a dedo”, ou seja, colocam apenas o que gostariam que soubéssemos e escondem o resto. Nenhum comercial de carros japoneses diz que suas peças são difíceis de achar e encarecem a manutenção.
No entanto, esquecemos que isso também acontece em outros contextos. Por exemplo, em um relatório anual de uma empresa, cujas metas não batidas estão ocultas. Essas são substituídas secretamente por objetivos muito fáceis de atingir. É como lançar uma flecha e, após atingir um lugar qualquer, pintar o alvo ao redor.
A “falácia de causa única” resume problemas complexos, como a guerra do Iraque e a crise de 2008, a razões simples e únicas. Coisas como “retaliação ao 11 de setembro” ou “a política monetária de Alan Greenspan”. Só que esses eventos se deram a diversos fatores somados.
Se você tentou uma empreitada em alguma área da sua vida que fracassou, faça uma longa lista de motivos potenciais e não se prenda a uma única causa. Em seguida, destaque o que pode ser mudado, isole a variável e teste de forma empírica para descobrir se é a causa principal.
Por que os apressadinhos parecem ser motoristas cautelosos
Um erro de pensamento comum faz com que os motoristas apressadinhos pareçam cuidadosos porque os que cometem acidentes demoram para chegar no destino. Isso faz com que surja uma associação enganosa entre dirigir devagar e sofrer acidentes. Nesse caso, a análise incorre no “erro de intenção de tratamento”, que confunde correlação com causalidade.
O problema se aplica em vários contextos. Um empresário ao ver empresas endividadas com lucro maior do que as sem dívidas, por exemplo, pode presumir enganosamente que a receita para enriquecer é a dívida. Na verdade, essas empresas são as únicas com receita para pegar empréstimos, mas não são bem-sucedidas por causa deles.
Para o autor, as notícias podem ser ilusórias porque os cérebros não absorvem uniformemente as informações. Fatos chocantes e escandalosos são estimulantes, enquanto informações complexas são ignoradas. Tudo que é sutil e parece pouco interessante passa a ser filtrado.
Isso faz com que as notícias tenham uma curadoria ruim e muita coisa se perca. As notícias ainda consomem uma imensa dose de tempo. O conselho do autor é trocar as notícias pelos livros. É melhor ler longas páginas e usá-las para conhecer o mundo em vez de se apegar ao sensacionalismo dos jornais.
Conhecer os erros de pensamento pode ajudar a evitar más decisões e a pular o modo automático. Rolf Dobelli conta como os vieses e as falácias nos acompanham em qualquer área da vida, desde as pesquisas científicas até as notícias dos jornais.
As falácias e os vieses do nosso dia a dia nos tornam menos racionais e pesam na hora de tomar decisões. Mas os erros de pensamento também atrapalha nossas estimativas da probabilidade de acontecer um improvável cisne negro, como você pode descobrir no microbook “A lógica do cisne negro”, de Nassim Taleb.
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Também autor de A arte de pensar claramente, o suíço é formado em ciências empresariais, escritor no tempo... (Leia mais)
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